sábado, 10 de novembro de 2007

COSA NOSTRA, O CÓDIGO DE CONDUTA.

Salvatore Lo Picollo “capo-mor” da máfia Siciliana - Cosa Nostra - foi detido na passada Segunda-feira. Entre os seus pertences foi descoberto um texto que definia os principais deveres e obrigações de um “homem de honra”, os quais deveriam ser cumpridos e interiorizados por todos os membros da “familia”.

Decálogo da Cosa-Nostra:

1º É proibido emprestar dinheiro directamente a um amigo.
2º Não querer a mulher do próximo.
3º Proibir relações com a policia.
4º Não frequentar bares.
5º Estar sempre pronto mesmo que “a tua mulher esteja quase a partir”.
6º Exige-se pontualidade.
7º Deve-se respeitar a esposa.
8º Dizer sempre a “verdade”.
9º Não roubar membros de outros clãs mafiosos.
10º Define as características de quem pode ou não ser membro.

Estes 10 “mandamentos” seriam no mínimo anedóticos, não representasse a máfia 7% do PIB italiano, qualquer coisa como 90 mil milhões de euros em actividades criminosas…

O Provedor de Oeiras

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

POR UM TELEMÓVEL…

Numa loja da TMN no Parque das Nações decorreu ontem uma campanha comemorativa cujo nome, “Acção seis milhões”, dava o mote para a venda de telemóveis topo de gama a seis euros. A afluência extravasou todas as expectativas e o caos instalou-se. Centenas de pessoas sentiram-se defraudadas por não terem conseguido adquirir o seu telefone e a policia foi chamada a intervir.
Algumas frases brilhantes de opiniões de clientes que estiveram no “evento” e que retirei do Diário de Noticias de hoje:

“Estou aqui desde as 16.00. Tenho uma prótese na perna e não posso estar de pé.” Noémia Benavente, 75 anos às 22.15...

“Quando distribuíram as senhas, às 20.00, foi a confusão total. As pessoas atropelavam-se umas às outras, e muita gente passou à frente. Eu como estou com uma prótese tive medo e fugi.”
De novo Noémia Benavente.

“Compensou, apesar de ter faltado ao trabalho e às aulas da noite. A diferença de preço é muito grande.”
Paulo Oliveira estudante.

“Fiquei contente por a ver chegar, estava tudo descontrolado.”
Emília Costa, 33 anos em relação à chegada da policia.

Revoltada, a multidão entoou palavras de ordem, gritando “Vodafone, Vodafone…” Será que estas pessoas - talvez exceptuando Noémia Benavente - se atropelariam umas às outras se em vez de um telemóvel numa loja da TMN estivessem num centro de emprego em busca de um trabalho?

O Provedor de Oeiras

quarta-feira, 7 de novembro de 2007