quarta-feira, 14 de novembro de 2007

JOANA AMENDOEIRA EM VOZES DO FADO

O ciclo “Vozes do Fado” passará a ter como palco o Auditório Municipal Eunice Muñoz, a partir da próxima sexta-feira, dia 16 de Novembro. Neste dia, às 21H30, actuará Joana Amendoeira, acompanhada pelos músicos Pedro Amendoeira (Guitarra Portuguesa), Pedro Pinhal (Viola de Fado) e Paulo Paz (Viola Baixo).

8 comentários:

antonio manuel bento disse...

Caro Senhor Provedor de Oeiras,

Gosto muito de Fado um estilo musical condigno e que aprecio grandemente. Musica do povo, povo sofrido, povo espoliado em seus impostos quando os paga honestamente. Vem isto a propósito do triste Fado - expressão muito em voga na gíria - que se vive no Concelho de Oeiras.
Certo de que o estimado Provedor - certamente uma pessoa de grandes relacionamentos e afazeres e que por isso ainda não teve a oportunidade de colocar o meu humilde texto em lado principal de blog - antecipo-me pois e de modo provisório e certo de antemão que desde já tenho a anuência do caro Senhor Provedor - pessoa que considero muito e admiro - venho pois expor ao publico o meu texto pertinente de opinião:


Já tive aqui neste espaço de internet (Oeiras Local, outrora a referência) a oportuinidade de publicamente expressar o meu agrado pessoal e em sinceridade pela vitória inequívoca e honesta de um cidadão - como tantos outros - que em sufrágio universal saiu eleito para um cargo de responsabilidade e decisão com alçada sobre Oeiras - município onde as consciências não se compram.
O Senhor Carreiras - cidadão que muito respeito e admiro, pese embora o facto de não o conhecer - tem pois o benefício da dúvida encontrando-se pois, presentemente no chamado "estado de graça". Concordo que assim seja, aceito o veredicto popular. Em modo paralelo fui igualmente informado em colectividade, por uma fonte fidedigna e de inquestionável credibilidade e rectidão, de que o Senhor Carreiras pretende - numa tentativa de pacificar o partido outrora de direita e agora ao que parece esquerdista, por troca com o ex/esquerdista que agora e bem se tornou um partido de responsabilidade - reabilitar a figura irreabilitavel de Isaltino de Morais, com o fim único e demagógico e populista de levar de novo o poder autárquico para as lides do PSD. Mas a que custo? a que preço? à custa dos contribuintes? Tal situação é completamente inaceitável para o concelho de Oeiras, suas gentes, sua historia e restantes famílias honestas, contribuintes em seus impostos e, a ser verdade reveste-se de uma vileza extrema e má fé escandalosa.
Como é que um partido como o PSD ainda se permite a ponderar dar guarita a alguém que passou anos a espoliar o oeirense, - cidadão recto - a atentar contra o mei-ambiente com a selva de betão - e observe-se o aterro de Oeiras e o disfarce que é atirar areia para os olhos dos munícipes na marginal sem carros - que tem dezenas de processos em tribunal - corrompido certamente - e com desculpas do primo da Suiça entre outros escândalos? Como é que um senhor Carreiras se permite esfregar uma borracha sobre todo este historial, ignorar tais vilezas, tudo para bem e interesse próprio e do próprio e do partido a que pertence? Um escândalo de proporções dantescas. E o partido ex-esquerdista, agora de direita - onde o grande cérebro Emanuel Martins, orquestrador mor e no substracto desse viscoso mundo - cala-se ignora e deixa tudo incólume. Isto é uma pouca vergonha! Vive-se o descalabro em Oeiras!
E assim vai-se cantando o Fado, triste e melancólico e já sem vozes condignas e que o pontificaram na história, como Amália.


António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade.

Isabel Magalhães disse...

Excelente voz tem a Joana Amendoeira.
No entanto, o Fado, cantado num auditório perde - quanto a mim - o espírito caracteristico que lhe é inato.

Saudações.
I.

antonio manuel bento disse...

Cara Isabel Magalhães,

Sem mágoas e sem roncores.
Tenho-a em boa conta apesar das diverg~encias politicas.
Seja bem vinda a este site de blog.

António Manuel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade

Anónimo disse...

"... sem RONCORES..."

quer dizer que não RONCA na presença de damas ?!

Um Abraço per tutti, da marginal de Guadalcanal,

Anónimo disse...

O cota bento anda passado !
Esqueceu-se de tomar os comprimidos !
Confunde eleições partidárias com eleições nacionais... AHAHAH
Deve achar que a Distrital do PSD é algum órgão governamental...

Temos que lhe recomendar que se queixe ao 'Provedor de Oeiras'... :)

Edmundo Afonso disse...

Fado,

Uma arte portuguesa, de todos nós, que devemos preservar e apoiar constantemente.

Cumprimentos,

Edmundo Afonso

Provedor de Oeiras disse...

Caro JSD,

Convido-o a enviar textos políticos para este blog.
Atentamente,

Diogo Castro

José Gonçalves Cravinho disse...

Se esta minha poesia der para cantar o Fado,então que lhe arrangem música porque isso eu não sei fazer

Ó eiras da minha aldeia/
onde o vento sopra amigo/
separando a palha do trigo/
e da cevada e da aveia.

Ó eiras da minha terra/
onde no pino do verão/
a luta pelo ganha-pão/
muito sacrifício encerra.

Ó eiras onde o trigo ceifado/
com a foice malfadada/
espera a próxima eirada/
onde afinal é debulhado.

Ó eiras do trigo ceifado/
p'la foice que é odiada/
pela fascista cambada/
inimiga do proletariado.

Ó eiras onde no verão/
o rude campónio trabalha/
em proveito da canalha/
que depois lhe nega o pão.

Ó eiras da minha aldeia/
do Algarve p'ra mim distante/
eu,um português emigrante/
fui vítima da clerical alcateia.

Em Oeiras da beira-mar/
também se malhou o trigo/
aqui o burguês tem abrigo/
e o proletário tem azar.

Oeiras da beira-Tejo/
que foi terra do Conde/
aqui o burguês tem àvonde/
e tem fartura de sobejo.

Oeiras do Conde Marquez/
que o Jesuitismo expulsou/
mas como escalracho medrou/
e já está abancado outra vez.

Da Seita Negra,o seu apostolado/
é levar ao redil do Senhor,a Grei/
e hoje,com o nome de Opus Dei/
continua inimiga do proletariado.

Na Holanda onde sou imigrante/
o Liberalismo faz coligação /
com o evangelista demo-cristão/
seja êle católico ou protestante.

Eu aqui,a talhe de foice/
com que é ceifado o trigo/
direi que o nosso inimigo/
é reguingão e dá coice.