quarta-feira, 14 de novembro de 2007

POESIA

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DÁ-ME

Dá-me algo mais que silêncio ou doçura
Algo que tenhas e não saibas
Não quero dádivas raras
Dá-me uma pedra

Não fiques imóvel fitando-me
como se quisesses dizer
que há muitas coisas mudas
ocultas no que se diz

Dá-me algo lento e fino
como uma faca nas costas
E se nada tens para dar-me
dá-me tudo o que te falta!

Carlos Edmundo de Ory

7 comentários:

Edmundo Afonso disse...

A poesia é realmente uma arte... temos de saber onde e como podemos "beber" a verdadeira poesia, estabelecendo horizontes.
Tenho um gosto muito especial por poesia e suas gentes e agradeço ao Sr. Provedor este momento.
Espero poder continuar a ler neste blog mais e mais poesia, de grande valor.

Cumprimentos,

Edmundo Afonso

Anónimo disse...

Não conhecia o blog, mas a poesia é tema que me interessa...
Gostei e voltarei depois.

Cump.

Anabela Falção

Provedor de Oeiras disse...

Sou um incondicional “apaixonado” da poesia e ela há-de fazer sempre parte do Oeiras Pública.

Diogo Castro

Isabel Magalhães disse...

Gostei!

(não conhecia o autor.)

Saudações.
I.

antonio manuel bento disse...

Apreciei em plenitude e concordo que haja poesia.

António Manuiel Bento, um cidadão ao serviço da comunidade

Anónimo disse...

O bento concorda que haja poesia.

Tásse bem!

Anónimo disse...

Um Belo Poema... que me lembra algo...

Agora é que é!
Senhor Provedor, Srs e srªs,... isto promete!!!

(vou avisar o Toy, que o colismo caíu!!!... na sáinita!!!)